As saudades dos tempos da road trip eram mais que muitas.
Como soube bem sentir de novo as nossas vibes, viver o nosso espírito e fechar as férias com a carvalhesa na cabeça. Ai a carvalhesa...
”OLHA, VAI DAR A CARVALHESA, BORA, COOOORRRREEE”
...aquele som que nos faz correr para o meio da multidão a uma velocidade única, tal é o entusiasmo... Chegar lá, sentir a euforia, vibrar com o fogo de artificio e dançar naquele jeito que só quem sente sabe. Como soube bem no primeiro dia, depois de ver o nascer do sol, lembrar as noites passadas no carro, acordar uma hora depois a transpirar por todos os lados, ir tomar o pequeno almoço naquele spot só nosso e então domir até às duas da tarde numa cama decente. Ai se aquela casa falasse... =) como souberam bem todos os momentos de puro anhanço em spots privilegiados do recinto, as nossas conversas, as gargalhadas, os atrofios. Como soube bem aldrabar tudo o que tínhamos planeado. Como soube bem acordar no domingo com o membro da crew que faltava a dar-me os "bons dias"... só chegaste no último dia mas valeu por tantos Bri, (“e o facto é que eu vi-te primeiro” ...private joke =) Aquele último dia... descobrimos que temos jeito pra regatear e a darbuca já é MIIINHAA =) aquela tentativa de batuquinho improvisada foi mais que perfeita... descoordenada, completamente avacalhada mas (desculpem-me os comunas), durante o discurso do comício vale tudo. O melhor? O melhor estava pra vir. Blasted, a autêntica “p*ta da loucura” ... com moshs, empurrões, pisadelas, tudo a que tinhamos direito... e no fim, a derradeira, a perfeita, a última carvalhesa a fechar. Dói tanto este aperto cá dentro por ter de esperar um ano pra reviver o feeling... se há batuquinhos com uma magia especial a carvalhesa é sem dúvida um desses. Tutururututu tututururututu... para o ano há mais. Por agora? a saudade e o que restou dos atrofios estúpidos, avacalhados mas perfeitinhos que marcam a diferença e nos arrancam tantas gargalhadas...ahh aquelas expressões =)
Carvalhesa, AVANTE2007, aí está.
E saber que algures entre a multidão estávamos nós a dançar como se não houvesse amanha... aquele aperto, aquela lágrima, aquela saudade. Lembro-me tão bem. Só quem já dançou uma carvalhesa entre a multidão e sob o fogo de artifício é que sabe. Aquela força, aquela união e aquele feeling são únicos, contagiantes e indescritíveis. Poucos são os momentos de tão pura euforia... só quem lá está sente, só quem já sentiu percebe a vontade mais que muita de voltar. Saudade...tanta!
“não há festa como esta”
] Dany
2 comentários:
eu tive lá, eu ouvi, dançei e vibrei com isso tudo. Que arrepio que me deu quando vi esse filme da carvalhesa... que sensação mesmo inesplicável, contagiante, arrepiante. agora perdi-me no raciocínio, parece que voei para esses trÊs dias e não consigo voltar...
Não há festa como esta!
:)
Enviar um comentário