Ecoa aquele grito cá dentro
Disperso na mente
A roçar as veias
A percorrer-me o corpo
Às vezes a noite vem escura de mais
E leva-me as cores que me regem
As que me alimentam
Às vezes apetece agarrar o mundo e moldá-lo
Naquele medo de o perder, de me perder…
E apetece ser tudo o que não sou
Às vezes…
Às vezes há um sufoco cá dentro
Vindo sei lá de onde
E só apetece deixar-me perder no sono
Onde os sonhos podem camuflar tudo
Onde me sinto dançar no meio do nada
Cantar sem medos, sem ser ouvida
No vazio, sem me sentir perdida
Às vezes…
Às vezes parece que há uma ferida que acorda e me sufoca
Talvez alguma lágrima que enquanto escorre lhe toca
E acomoda a dor!
Às vezes…
Às vezes apetece desalinhar as ideias
Fugir ao comum correcto
À ordem
À rotina
Ao que os outros gritam julgando-se sabedores!
E apetece ser rebelde
Inventar cores e sabores
Mudar teorias,
aplaudir rebeldias…
Às vezes… às vezes sinto-me revoltada sim!
Com tudo, com nada,
Não sei…
Sinto-me!
.
] Dany
1 comentário:
"E só apetece deixar-me perder no sono
Onde os sonhos podem camuflar tudo
Onde me sinto dançar no meio do nada
Cantar sem medos, sem ser ouvida
No vazio, sem me sentir perdida"
porque é esmagador saber que a probabilidade de duas pessoas sentirem certos momentos da mesma forma é grande.
(:
Gostei! e muito (=
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