quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

sounds of my soul...

"I don't defend white and i don't defend black.
I defend truth and rights and all of that.
I work on situations where i'm at
Hold my position and never fall of track"

SOJA - Rasta Courage



] Dany

domingo, 24 de fevereiro de 2008

in the skin of someone else

No vazio de pensamentos soltos. Soltos porque saltitam entre realidades distantes. Soltos porque a percorrem sem permissão ou controlo. Na desordem de uma inconstância. Inconstância porque é ela mesma em faces diferentes. Inconstância, porque na tamanha diferença chega a não se sentir ela. Na espontaneidade de uma lágrima… e outra e outra ainda… espontâneas porque as sente tactearem-lhe a cara sem as saber deter, espontâneas porque chegam vazias de sentido, na denúncia de uma mágoa sem pilares, no desafogo de um sufoco sem amarras. Então, a meio de um soluço contido, pergunta-me: “porque choro?”. Entre a confusão e a impotência, falham-me as palavras para quebrar o silêncio. Resta-me envolvê-la num abraço. Esboça-me um sorriso de volta, confuso, perdido... e as lágrimas que agora escorrem incontidas fundamentam-se no vazio das primeiras. "Porquê?"...

] Dany

terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

Verbo Amar(-te) ...



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"Eu amo-te"
Não há muito mais a dizer do amor
Amar já tudo antediz
Porquê dizer mais?
Porquê o esforço de frases e poemas?
Porque divagar sobre o amor se há uma colecção de temas?
Qual o prazer de desdobrar o que se condensa na palavra “amor”
Se amar nunca será descritível nos devaneios do melhor escritor ?


Porque enquanto escrevo sobre a colecção de temas
São muitos os verbos que auguro
E numa escolha sem dilemas
Amar é o verbo mais puro…

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] Dany

domingo, 10 de fevereiro de 2008

Dolce far niente...


Um mês de férias… sim sim, um mês inteirinho. Inda custa a acreditar. Já não me lembrava do que era fazer a vontade ao corpo e dormir até às tantas, ter tempo de ver televisão enquanto tomo calmamente o pequeno almoço, não ter de sair de casa à hora de ponta, não stressar enquanto o trânsito me para sem parar o relógio, não olhar para as horas constantemente enquanto penso no sem-fim de coisas por fazer, esquecer a frustração dos tantos planos de maratonas de estudo falhados, ter o quarto livre da confusão habitual de livros, dossiers e folhas que por ele se amontoam desordenados em épocas atarefadas, enfim… poder fazer o que apetece, mesmo quando o que apetece é não fazer absolutamente nada. Dolce far niente… o lado bom da vida =)
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] Dany